terça-feira, 22 de setembro de 2015

Férias frustradas

"Férias frustradas" é fraco e frágil, mas não chega a ser ruim. Trata-se de uma continuação em relação ao clássico da década de 1980, tentando catapultar Ed Helms para tentar provar que ele vai além de "Se beber, não case". E ele vai, mas não com "Férias frustradas".

Se não é ruim, também não é bom. Uma risada ali, outra acolá, nada extraordinário, nada especial. Aliás, a maioria dos risos são provocados por piadas forçadas e de baixo nível - em geral, relacionadas a sexo, ainda que de forma oblíqua. Tem bons elementos, como o carro albanês e o bulluying entre os irmãos, mas falta algum diferencial. Ed Helms acaba tendo que carregar o longa sozinho, enquanto Christina Applegate é superficial e sem graça - até os atores que interpretam os filhos do casal são melhores. Coadjuvante de qualidade, apenas Chris Hemsworth, caricato de forma proposital e engraçado.

De todo modo, só o fato de exumar um falecido do cinema já indica a falta de criatividade para as comédias. É a originalidade zero o principal impeditivo para que "Férias frustradas" receba mais elogios.

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